Projetos
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“Os projetos do IFD Brasil têm como missão transformar vidas por meio da empatia, inclusão e afeto. Cada ação é movida por histórias reais e pelo desejo de criar novas oportunidades, promovendo um futuro mais justo e humano para todos.”
Aventuras de Juca
O livro “Aventuras de Juca, o Jacaré Deficiente Visual” é uma obra infantil que promove inclusão e empatia desde a infância. Escrito em braille e tinta, o livro conta a história de Juca, um jacaré que perde a visão e enfrenta desafios como o luto, o isolamento e o processo de reabilitação. A narrativa transmite mensagens de superação, acolhimento e empatia, conectando-se também aos marcos históricos e culturais de Joinville, tendo o Rio Cachoeira como um símbolo central. A proposta da obra é estimular o respeito à diversidade e mostrar que, por trás de cada pessoa com deficiência visual, existe uma trajetória rica, muitas vezes invisibilizada pela diferença. Além disso, ao utilizar duas linguagens — braille e tinta — o livro possibilita uma leitura compartilhada, quebrando barreiras e incentivando a convivência entre crianças com diferentes realidades.
Projeto Medição Glicêmica por Fotossensor
O Grupo de Pesquisa em Engenharia Biomédica da Udesc Joinville está desenvolvendo um sensor eletrônico não invasivo para medir a glicose sem a necessidade de coleta de sangue. O dispositivo, de baixo custo, utiliza sensores óptico e elétrico conectados a um relógio inteligente que se comunica com um aplicativo no celular, permitindo ao usuário monitorar a glicose em tempo real. A inovação combina luz e eletricidade para alcançar até 92% de precisão, superando métodos atuais com alto índice de erro. A pesquisa, apoiada pela Fapesc, está na fase pré-clínica, com testes em 50 voluntários saudáveis, e envolve também o desenvolvimento de tecnologias para medir poluição em rios, detectar câncer de pele e criar sistemas de tomografia elétrica.
Projeto Jorik See Color
O Projeto Jorik See Color é uma iniciativa inovadora que visa tornar o mundo das cores acessível a pessoas cegas, com baixa visão e daltônicas, representando cerca de 7,5% da população brasileira. A tecnologia foi desenvolvida em 2020 por meio de uma colaboração entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Benjamin Constant, como parte de um projeto de doutorado liderado pela professora Sandra Regina Marchi.
